DNA
Nome: Eliana
Ferreira
Clubes: Atlético
Clube Alfenense (AF Porto), EDC Gondomar (AF Porto), CCD Veiros (AF Aveiro),
Santa Luzia FC (AF Viana do Castelo) e Clube Desportivo Ourentã (Coimbra)
Palmarés:
Campeã Nacional Universitária pela FADEUP
Vice-campeã Distrital da AFPorto pelo clube EDCG
Vencedora do Campeonato Académico do Porto - CAPs
Vencedor da Taça de Honra da AFCoimbra pelo clube CDO
ARCA: Como surgiu o
gosto pelo futsal e quais são os seus objectivos?
O Desporto desde cedo
que faz parte da minha vida, já pratiquei outras modalidades, mas quando tive
de optar, a paixão pelo futsal falou mais alto e já lá vão 12 anos.
Enquanto praticante
da modalidade tenho como objetivo continuar a aprender e a desfrutar. Gosto de
ter objetivos bem definidos e aliciantes para cada época, e enquanto me
identificar com os projetos, enquanto conseguir e for feliz a jogar futsal,
para mim faz todo o sentido continuar.
ARCA: Que percurso
efectuou no futsal até aos dias de hoje?
Comecei o meu
percurso no futsal pelo Desporto Escolar, a convite do meu professor de
educação física, onde conseguimos chegar às finais, a nível nacional.
Na mesma altura surgiu
o convite do Alfenense, clube da minha terra, onde tive a sorte de ter uma
excelente formação júnior. Foram seis anos com o mesmo símbolo ao peito (três
deles a disputar o competitivo campeonato distrital de juniores femininas do
Porto da altura), onde encontrei todas as condições para crescer na modalidade.
O mais importante do
meu percurso, é sentir que de todas as equipas por onde passei consegui retirar
aprendizagens, competindo com as melhores.
ARCA: Como surgiu o
convite para representar o clube de Ourentã e o que levou aceitar?
O interesse por parte
do Ourentã já era antigo, mas na altura, para a minha decisão, pesou bastante o
facto de preferir competir no campeonato nacional, no qual participava desde a
primeira edição. Por outro lado, só aceitei o convite quando achei que tinha
condições para abraçar o projeto a 100%. O facto de competir noutro distrito
acarreta outras contrariedades e o cansaço é a triplicar.
Apesar de todos os
contratempos que o clube tem passado, a direcção é incansável e acredito que
tem todas as condições para sermos cada vez mais equipa e mais competitivos.
ARCA: Que diferenças
encontras-te entre a AF Coimbra e a AF Porto e como foi a transição?
A AF Coimbra não ter equipas
juniores femininas será sempre um fator que a condiciona, de forma muito
negativa, em relação às outras associações. Assim como as dimensões de certos
pavilhões, que não são adequadas ao jogo.
No entanto, fiquei
agradavelmente surpreendida com a forma como as pessoas em Coimbra, acompanham,
vibram e apoiam o futsal feminino, a grande adesão aos pavilhões conimbricenses
acho que é motivadora para qualquer jogadora.
A transição não é
fácil, a organização, as equipas, as jogadoras, os pavilhões, toda esta nova
informação tem de ser processada o mais rápido possível.
Contudo, o campeonato
distrital de Coimbra foi uma agradável surpresa, surgindo este ano a um bom
nível, bem visível na tabela classificativa. A luta foi bem renhida até à
ultima jornada, e este campeonato não se resumiu a uma ou duas equipas.
Atrevo-me a dizer que terá sido dos campeonatos distritais femininos mais
competitivos. Parabéns a todos os clubes, que têm feito um excelente trabalho
pela evolução da modalidade no distrito.
ARCA: Por fim
gostarias de deixar algumas palavras aos seguidores do blog ARCA – Futsal
Feminino em Coimbra?
Aproveito para
agradecer o excelente trabalho de divulgação da modalidade por parte do blog
ARCA, e aos seus seguidores, que continuem a acompanhar o futsal feminino no
blog ARCA e nos pavilhões.
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