Fernando Filipe - UC Chelo |
ADN
Nome: Fernando
Filipe
Grau:
Nível II – Treinador de Futsal
Clubes:
Jogador
1980/1981
– Infantis; AAC (Campeão Distrital, Futebol)
1982/1983
– Iniciados; AAC (Futebol)
1984/1985
– Juvenil; AAC (Futebol)
1988/1989
– S. Pedro d’Alva (Futebol)
1989/1990
– S. Pedro d’Alva (Futebol)
1990/1991
– Imprensa de Coimbra
1991/1992
– Imprensa de Coimbra
1992/1993
– Imprensa de Coimbra (Campeão Distrital)
1993/1994
– Imprensa de Coimbra (2ª Divisão, descida aos Distritais)
1994/1995
– Imprensa de Coimbra (Campeão Distrital)
1995/1996
– Imprensa de Coimbra (2ª Divisão, descida aos Distritais)
1996/1997
– Imprensa de Coimbra (subida à 2ª Divisão, mas o clube acabou)
1998/1999
– Brunhós
1999/2000
– Brunhós
2001/2002
– Belide
2002/2003
– Belide
Treinador
2003/2004
– Belide (9º lugar – Série B, 1ª Div. Distrital)
2004/2005
– Belide (5º lugar, 1ª Div. Distrital)
2005/2006
– Belide (4º lugar, 1ª Div. Distrital, subida à Divisão de Honra)
2006/2007
– CSC-Prodeco (5º lugar, Divisão de Honra)
2007/2008
– CF Santa Clara (Juniores)
2009/2010
– Granja do Ulmeiro (Juvenis e Benjamins)
2012/2013
– GR Casal (entre Fevereiro 2013 até final da época)
2013/2014
– UPC Chelo (Seniores Femininos)
Palmarés:
Como jogador:
Três vezes campeão Distrital (uma vez em Futebol Infantil e duas vezes em
Futsal Seniores)
Como
Treinador: Uma subida de divisão: Belide - 2005/2006
ARCA:
Como surgiu o gosto pelo Futsal e que percurso já realizou na modalidade até
aos dias de hoje?
Fernando Filipe: O
gosto pelo futsal surgiu quando foi convidado por um amigo a fazer parte da já
extinta equipa da Casal do Pessoal da Imprensa de Coimbra, gostei e fiquei.
Penso que o meu trajeto, já ficou descrito anteriormente.
ARCA:
Como surgiu a oportunidade de entrar no universo do Futsal Feminino?
Fernando Filipe: De
uma forma natural (penso eu), foi indicado por um ex-dirigente do GR Casal aos
atuais dirigentes da UPC Chelo e como gosto de treinar/orientar equipas,
aceitei. Não faço questão e não tenho problemas em treinar qualquer equipa, em
qualquer escalão, desde que, obviamente os projetos me agradem e este no UPC
Chelo, para mim neste momento é bastante atrativo.
ARCA:
Qual a sua opinião sobre o Campeonato Distrital da AFC, o que mudaria?
Fernando Filipe: O
Campeonato Distrital da AFC, de um modo geral, ainda é um campeonato que está
uns furos abaixo em relação ao que fazem os melhores distritos do país, mas
penso que se está trabalhar para melhorar a qualidade das equipas e das
jogadoras, agora para se dar o tal salto qualitativo e para ficarmos no mesmo
patamar ou pelo menos ficarmos mais próximo dos melhores distritos, seria
essencial que as camadas de formação surgissem no futsal feminino, pois já
estarmos a competir num escalão sénior e ainda termos que andar a ensinar
princípios básicos, que deveriam ser adquiridos nas “camadas de formação”,
torna o processo de formar equipas boas e competitivas, muito mais lento.
Para
mim este é o principal problema do futsal distrital feminino, quanto ao
campeonato em si, acho que não haveria muito mais fazer, treze equipas, o que
já começa a ser muito bom – a quantidade, infelizmente com um calendário muito
apertado, mas devido ao facto de a nível nacional ainda não haver uma
estabilização das divisões, seria muito difícil fazer melhor ou arranjar outras
datas que não fosse jogar em alguns dias da semana. Um aspeto que não
compreendi muito bem, foi o porquê de haver um interregno tão grande entre o
final do campeonato e o início da Taça de Encerramento.
UC Chelo - 2013/2014 |
ARCA:
O que tem a dizer sobre a realização do Torneio Inter-Associações e o 1º
Campeonato Nacional?
Fernando Filipe: É
o sinal evidente que se está a trabalhar para melhorar a qualidade do futsal
feminino. O torneio inter-associações permite aos treinadores que estão nas
seleções terem uma maior base de recrutamento e um maior conhecimento das
atletas que possam vir a integrar uma equipa nacional. Quanto ao campeonato
nacional, é de saudar e que surja a muito breve prazo um campeonato da 2ª
divisão, pois eu defendo que quanto mais jogos em que o equilíbrio seja cada
vez maior, permite que as equipas e atletas cresçam muito mais no seu processo
de formação.
ARCA:
Como vê o Futsal Feminino em Portugal?
Fernando Filipe: No
início da época quando vi o jogo da Supertaça entre o Ourentã e o Vilarinho,
pensei para comigo: “Se o Ourentã fizer um mau campeonato nacional, então o
futsal nacional feminino está muito bom”, porque nesse jogo da Supertaça,
gostei muito do que a equipa do Ourentã fez, e se elas a jogar assim fizessem
um mau campeonato seria sinal que as outras equipas estariam num nível ainda
maior, felizmente que a uma 1ª fase que não foi boa, o Ourentã fez uma 2ª fase
já boa e é muito bom para ele/as e para o distrito que se tenham mantido na
primeira divisão. A comprovar isto que digo (e mais uma fizemos “milagres” no
plano desportivo, neste caso futsalístico), foi a prestação que a equipa
nacional teve num torneio a nível mundial a competir com seleções, que julgo
terem atletas profissionais, coisa que penso que ainda não haja em Portugal e
acabarmos num terceiro lugar, muito bom mesmo, agora há que dar continuidade.
ARCA:
Por fim gostaria de deixar algumas palavras aos seguidores do blog ARCA –
Futsal Feminino em Coimbra?
Fernando Filipe: Como
sei que o blog é essencialmente lido pelas atletas, queria acima de tudo
deixar-lhes uma palavra de incentivo e que treinem cada vez mais e melhor e que
tentem sempre dar o seu melhor em cada treino e em cada jogo, pois só assim
será possível sermos melhor amanhã do que o que somos hoje, porque a perfeição
não existe, mas é sempre possível aproximarmo-nos cada vez mais dela.
Em nome do Blog ARCA - FUTSAL FEMININO EM COIMBRA queremos agradecer-lhe por se ter encontrado disponível para dar o seu contributo em prol do Futsal Feminino, em particular ao praticado no Distrito de Coimbra
Entrevista efetuada pela colaboradora Ana Rita Santos
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