DNA
Nome: Cátia Milene Fernandes Cadima (Caty)
Clubes:
CPS
Ourentela , Marialvas, CD Ourentã , ADREP, Always Young
Palmarés:
Campeã
Distrital pelo Marialvas
Taça
de Encerramento pelo CD Ourentã
Campeã
Distrital pelo Always Young
ARCA: Como
surgiu o gosto pelo futsal?
Caty Cadima: Não surgiu, nasceu comigo. Desde criança, que “jogar
à bola” fazia parte do meu dia-a-dia. Na escola onde me podiam encontrar era no
recito com os rapazes a jogar, estava sempre presente nos torneios inter-escolas
e inter-turmas. Na aldeia, sempre que me deixavam, lá ia eu com os meus amigos
fazer uma “jogatana”.
ARCA: Que
percurso efectuou no futsal até aos dias de hoje?
Caty Cadima: O primeiro convite que surgiu para integrar o mundo
do futsal veio do Ourentela, uma equipa da terra, e com insistência de algumas
pessoas, que não esquecerei, e hoje agradeço-lhes por ainda estar neste mundo.
Depois surgiu o convite do Marialvas e mais uma vez aceitei, este mudou de nome
e passou a chamar-se Ourentã onde estive até á época 2011/2012. No fim desta
época, surgiu então, o convite para o distrito de Aveiro, optei então pela
ADREP durante uma época, estando agora no Always Young pela segunda época.
ARCA: Como foi a
transição do nosso Campeonato Distrital para o Campeonato Distrital de Aveiro /
Taça Nacional e quais foram as razões que levou a aceitar o convite do Always
Young?
Caty Cadima: Os campeonatos são muito semelhantes, tendo sido
muito fácil a transição. Quanto á Taça Nacional, já foi mais difícil, foi uma
surpresa completamente diferente da realidade que estava habituada. A
competitividade no Nacional requer muito mais esforço, lucidez e crescimento, a
nível físico e psicológico, mas foi uma experiência fantástica e que espero
poder repetir, pois enriqueceu em muitos aspetos. Quanto a razão de aceitar o
convite do Always Young, foi como os outros que já aceitei, tentar aprender e
evoluir cada vez mais, abraçar novos projetos.
ARCA: Que
diferenças encontra entre a AF Coimbra e a AF Aveiro?
Caty Cadima: Uma das diferenças, no ano que fui para a AF Aveiro,
foi o número de equipas existentes no campeonato e o facto de existir um
campeonato distrital de juniores. Quanto á competição, é muito idêntica. Existem
3/4 equipas em que os jogos são mais renhidos. Senti também uma maior luta,
entrega e vontade nas equipas mais “inferiores”.
ARCA: Qual foi a
sensação de defrontar uma equipa da A. F. Coimbra, associação que representou
desde sempre?
Caty Cadima: Foi estranho, havia muitos nervos, stress…. Sentia
muitos olhares, e defrontar alguém que nos é conhecido é sempre difícil… Mas é
nestas alturas que temos de ser profissionais e objectivas, respeitando sempre
o adversário. Depois do jogo iniciar tudo passou.
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Always Young 2014/2015 |
ARCA: Pondera um
dia voltar a jogar/representar na/a AF Coimbra?
Caty Cadima: Sim, se surgir oportunidade, porque não? Neste
desporto não somos estanques, estamos sempre a espera de abraçar novos
desafios.
ARCA: Por fim
gostaria de deixar algumas palavras aos seguidores do blog ARCA – Futsal
Feminino em Coimbra?
Caty Cadima: Bem, podemos perder algumas batalhas, mas nunca
desistimos…